A vida está em escombros que são perpetuamente reconstruídos e voltam a se espatifar. Uma catástrofe em movimento. São escombros em trabalho, e, para nós, esses mesmos escombros, lembram uma paisagem, que é nosso lar, nossa casa, o lugar que nos hospeda, onde a poeira - fruto da colisão - recobre mais que revela o que existe; e a vida transcorre como se uma névoa proibisse a luz, e isto dificultasse a nossa visão clara do que está acontecendo. Por isso tememos mais o que projetamos, do que aquilo que, de fato, podemos “ver”.
Dr. Emir
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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