Klein está muito antes do psíquico, e, o ‘eu’ em que ela se apóia para dizer onde está o início da vida psíquica, é um ‘eu’ onde não haverá convite possível a lhe ser feito, de forma que ele se achegue aos tradutores oferecidos pelo simbolismo, que a raça construiu ao longo do tempos pelos que vem atravessando. Não haverá nada que possa convencer o sujeito a sair da posição de autoconservação, da posição de ser um corpo que somente sabe manter-se vivo.
De um modo ou de outro é um ‘eu’ que jamais poderá encontrar uma brecha na cultura ou vir a ser de ‘companhia’ por desejar se servir e servir a alteridade com a que está “envolvido”. Ao fechar-se, para evitar lidar com os estados de encantamento/desilusão, o homem kleiniano, animal sem face, destrói não só a percepção, mas o vínculo com o seu grupo e com sua origem. Creio que este tipo de defesa psíquica, que consiste em dissolver o psíquico na autoconservação, talvez possa dar a dimensão mais clara do que se evita, quando se evita a dor que é ter algo que se chama ‘o psíquico’.
Dr. Emir
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Antes do psíquico.
Klein está muito antes do psíquico, e, o ‘eu’ em que ela se apóia para dizer onde está o início da vida psíquica, é um ‘eu’ onde não haverá convite possível a lhe ser feito, de forma que ele se achegue aos tradutores oferecidos pelo simbolismo, que a raça construiu ao longo do tempos pelos que vem atravessando. Não haverá nada que possa convencer o sujeito a sair da posição de autoconservação, da posição de ser um corpo que somente sabe manter-se vivo.
De um modo ou de outro é um ‘eu’ que jamais poderá encontrar uma brecha na cultura ou vir a ser de ‘companhia’ por desejar se servir e servir a alteridade com a que está “envolvido”. Ao fechar-se, para evitar lidar com os estados de encantamento/desilusão, o homem kleiniano, animal sem face, destrói não só a percepção, mas o vínculo com o seu grupo e com sua origem. Creio que este tipo de defesa psíquica, que consiste em dissolver o psíquico na autoconservação, talvez possa dar a dimensão mais clara do que se evita, quando se evita a dor que é ter algo que se chama ‘o psíquico’.
Dr. Emir
De um modo ou de outro é um ‘eu’ que jamais poderá encontrar uma brecha na cultura ou vir a ser de ‘companhia’ por desejar se servir e servir a alteridade com a que está “envolvido”. Ao fechar-se, para evitar lidar com os estados de encantamento/desilusão, o homem kleiniano, animal sem face, destrói não só a percepção, mas o vínculo com o seu grupo e com sua origem. Creio que este tipo de defesa psíquica, que consiste em dissolver o psíquico na autoconservação, talvez possa dar a dimensão mais clara do que se evita, quando se evita a dor que é ter algo que se chama ‘o psíquico’.
Dr. Emir
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