A autoconservação kleiniana segue uma lógica algo distinta da que Darwin propôs: a sobrevivência é do mais louco e não do mais forte.
E a proposta central é:
- sobrevivo enquanto mato aquilo de que sobrevivo, porque aquilo de que sobrevivo pode me matar ao tomar sentido para mim. Mato o significado, o sentido e o símbolo, para não ter que me envolver com o outro e para não precisar ser grato e ‘ligado’ a ele, e nem, portanto querer, sequer, conhecê-lo. Se, por acaso, isto ainda não for o suficiente, mato o homem mesmo, o indivíduo que está diante de mim, seja com bala, a pauladas ou com punhal.
- sobrevivo enquanto mato aquilo de que sobrevivo, porque aquilo de que sobrevivo pode me matar ao tomar sentido para mim. Mato o significado, o sentido e o símbolo, para não ter que me envolver com o outro e para não precisar ser grato e ‘ligado’ a ele, e nem, portanto querer, sequer, conhecê-lo. Se, por acaso, isto ainda não for o suficiente, mato o homem mesmo, o indivíduo que está diante de mim, seja com bala, a pauladas ou com punhal.
Dr. Emir