Os períodos de recesso, mesmo que envolvam alívio, incitam ou disparam angústias de separação e término catastrófico de vínculo. Uma vez que remetem imperceptivelmente ao delicado tecido de que é feito o amor pelo outro no momento de adeus.
A interrupção do trabalho, ainda que traga na prática, alívios benfazejos ligados a sentimentos agradáveis de descanso - descanso mais que merecido para todos - traz também aflições complexas marcadas por todas as experiências de angústia do passado do sujeito, tanto quanto de seu futuro. Assim podem, em um momento ou noutro, exaurir tanto a esperança - que a disposição de cuidar-se congrega - quanto podem abalar as ilusões da continuidade da vida e da parceria.
Dr. Tomazelli
sábado, 20 de dezembro de 2008
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