domingo, 21 de junho de 2009

Complexo de Édipo primitivo

Imaginem as dimensões emocionais de um complexo de Édipo vivido e experimentado com os recursos de um bebê de três meses de idade! Klein de alguma forma chegou ao mais simples, ao mais básico. Pos em palavras aquilo que é apenas uma apavorante sensação de estar sem armas maduras em meio a um festim totêmico, onde tudo o que está sendo produzido vem a ser destruído no mesmo momento em que nasce. Festim sem sobras, devoração e auto-devoração. Tudo nascido, tudo morto. Ela também quis nos chamar a atenção para a forma de representação que existe aí nesse “habitat” do psíquico. Ela deu ao “isso” uma cena e um lugar, lugar onde são formadas as fantasias primitivas de gozo sem limites e de destruição completa: luxuria, depravação e morte. E mais pra que? Certamente a morte vem antes de tudo. Sade foi contundente quanto a isto.


Dr. Emir

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