Klein, na verdade, percebe que o significado do mundo é interrompido por defesas que são anti-significado; percebe que há uma procura por evitação do efeito de turbulência que a presença do outro gera - principalmente quando se toma a consciência de sua necessidade absoluta -, e entende que isto incita o desenvolvimento de uma esquiva carregada de ódio contra o signo de humanidade, que há na relação de reciprocidade espontânea entre os elementos da espécie humana.
Crê que o aparelho se protege de fazer vínculos de sentido, que signifiquem ‘elos de ligação’ lógicos, e também que tenham um valor de compromisso, acrescidos de um forte tom de responsabilidade. Ela entende que o sujeito não quer ter o trabalho de mergulhar no mundo, nem nos sonhos, nem nos fantasmas que implicam a posse desse instrumento ao que chamamos de psiquismo e de sua hiperconectividade. Há sofisticado desenvolvimento de defesas anti-humanas, e, a partir destas, qualquer movimento de produzir significados (vínculos) que nos liguem ao mundo, estes são, devidamente, digamos, “desincentivados” pelo uso de um sistema que dispara boatos como sendo fatos e controla a mente com mentiras e moralidade.
Dr. Emir
terça-feira, 30 de junho de 2009
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